domingo, 8 de março de 2009

Daniel (Exclusivo)


Com um sorriso fixo no rosto, Daniel agradecia a cada foto tirada pela montanha de fotógrafos em torno dele e do elenco de O Menino da Porteira. Depois dos flashes e da coletiva, o cantor e agora ator deu uma entrevista exclusiva ao Cineclick e comentou: "Hoje está tão movimentado como em data de lançamento de CD". Humilde e com os dois pés bem fincados na terra, não se ilude com o frisson, mesmo com o convite para participar da novela Paraíso, na Globo. O que não o impede de ressaltar a diferença entre TV e cinema, mesmo que não consiga traduzi-la em palavra. "Ah, cara, é diferente, sabe? O cinema é a arte de fazer de uma coisa parada, o fotograma, ganhar movimento. É magia".Daniel, que já participara de dois longas anteriormente, comenta as dificuldades em atuar, a figura do caipira na cultura brasileira e a mudança de "cantor sertanejo" para "cantor romântico". "Estar sozinho [sem o João Paulo] é totalmente diferente de estar em dupla, com parceiro ao seu lado". Confira a seguir:Por Heitor AugustoVocê viu a primeira versão do filme feita em 1976?Eu assisti há umas duas semanas...E o que você achou? Seja sincero...Cara, eu acho que é um filme muito truncado, demora pra engrenar. E tem a questão de ele ter sido feito com uma equipe de só nove pessoas, é complicado. Quando eu assisti, fui vendo com o olho de quem tentava imaginar como tudo estava sendo feito. Eu ainda acho que fizeram milagre para obter um resultado razoável.Você falou com o Sérgio Reis, que interpretou o mesmo personagem há 33 anos?Não. Eu conversei com ele na coisa do dia-a-dia, do trabalho, e ele já foi fazendo brincadeira: "Pô, você não me convida nem pra ser o avô do menino da porteira!". Mas não falamos sobre o personagem, mesmo porque quando o encontrei já estava no meio das filmagens, a coisa estava rolando e já tinha aquela carga de coisas que já tinham me passado nos dias que tive de preparação.Você conseguiria traduzir em palavras o que tanto te encantou no set de filmagens? E qual é a diferença, para você, em gravar um filme ou uma novela, já que você acaba de entrar em Paraíso?O encantador é a brincadeira. Se você não levar a coisa a ferro e fogo, você está fazendo uma brincadeira ali que tem de se tornar realidade para aqueles que estão vendo e você tem de convencer as pessoas. Mas é uma brincadeira, e é a arte de fazer de uma coisa parada, o fotograma, ganhar movimento. É magia. Fiquei fascinado pelo fato de... poxa, primeiro porque eu estava em um habitat que era meu, que eu cresci. Segundo porque há tempos eu não andava a cavalo, tocava o gado, coisas da minha infância e adolescência. Eu estava junto com a família, comendo arroz e feijão da mãe.Tirando tudo isso, tem outra questão. No cinema, a gente tem pouco tempo para resolver uma história, diferente de novela, que leva alguns meses para ser contada. Na telona, é uma hora e meia para resolver tudo e por isso entendo que O Menino da Porteira não tem de ter muito papo mesmo, deve ser ágil e acabou! O cinema é feito com uma perfeição que me encantou; na TV, a respiração e o tempo do ator são completamente diferentes.Como cantor, você surgiu se apropriando da música sertaneja de raiz e ao longo dos anos foi caminhando para o gênero romântico. Parece que voltar ao mundo caipira do filme é uma volta às suas próprias origens...Acho que você tem razão, apesar de que tenho tido oportunidade de fazer, desde 2000, um projeto raiz, o Meu Reino Encantado [uma série de CDs na qual ele só canta sertanejo de fato]. Isso era um sonho que eu e o João Paulo [ex-parceiro que morreu em 1997] tínhamos há muito tempo. A gente vinha tentando, mas a gravadora não era a favor de que gravássemos uma moda de viola. Eu tinha isso como sonho, aí veio a morte de João Paulo e ingressei numa coisa mais romântica. Porque, cara, você estar sozinho é totalmente diferente de estar em dupla, com parceiro do seu lado.Mas concordo com o que você falou, o filme me dá oportunidade de voltar ainda mais pra um público fiel que me acompanha e gosta da música raiz. O Brasil é muito sertanejo.Por que você aceitou o papel?É engraçado, canto a música O Menino da Porteira [cuja letra é o argumento do filme] desde os cinco anos, mas jamais imaginei regravar, nem no Reino Encantado. Passou um tempo, comprei um cinema em Brotas, que estava desativado há uns vinte anos, exatamente no mesmo lugar que comecei como apresentador de um programa da Rádio Brotense. Pintou o convite para participar do filme e foi por isso que aceitei. São muitas coincidências: o cinema, uma música que era símbolo para mim, o campo. Sabia que o contato com cavalo, com o campo não me trariam dificuldades. E na questão de aprender a atuar, confesso que deixei pra pensar depois, quando vi o rojão na mão. Foi um dos melhores anos da minha vida, de verdade! Acordava todo dia de madrugada, 7h da manhã já estávamos no set, com uma harmonia que fazia tudo fluir. Foram momentos que se tornaram inesquecíveis e que agora, através do filme, se tornaram eternos.Muitas das músicas do remake não estão na versão original. Como foi a seleção entre você, o diretor Jeremias Moreira e o maestro Nelson Ayres?É difícil escolher, né? É impressionante a quantidade de música com qualidade e atuais. Eles me deram oportunidade de dar algumas opiniões. Para cena romântica entre Diogo e Juliana [os dois têm uma sequência em uma cachoeira à moda A Lagoa Azul] gravamos duas versões: uma com Índia [de Cascatinha e Inhana] e outra com uma canção inédita. Felizmente, conseguimos os direitos autorais, pois acho que a cena perderia muito sem essa canção. Outro palpite meu foi uma das grandes sumidades da nossa música, o Tocando em Frente, do Almir Sater e Renato Teixeira, que veio a abrir o filme [a música ilustra o plano inicial]. Com certeza muitas coisas ficaram para trás, mas acho que tudo que deixei a desejar como ator, o que não sou, compensei na trilha.Do universo do Diogo, o teu personagem, o que ele tinha que você precisou aprender?Eu diria que é a parte dramática. O Diogo tinha como subtexto perdas e dramas do passado, uma história mal resolvida, com uma possível namorada e a morte de um irmão [elementos discretamente insinuados no filme]. Essa parte dramática foi difícil. Engraçado, pois eu chegava em casa às vezes e minha mãe dizia: "Daniel, você está diferente!". Justamente porque estava compenetrado de tal forma que estava levando aquilo comigo. Eu saía das sessões de preparação meio Diogo demais. Quando pegava no violão, me sentia à vontade. Também ficava à vontade quando estava com o menino [João Pedro Camargo, o menino da porteira] e diante da Juliana, facilitava porque ela era bela, eu tinha de conquistá-la. A parte romântica não trouxe dificuldades. Já a coisa dramática.... Quando me deparava com o major [o vilão do filme] e o peso de contracenar com José de Abreu [que interpreta o malvado], era complicado. Tinha de ser sisudo, coisa que não sou! Nunca briguei, nem na escola. Queira ou não, como não tenho tanta habilidade como ator, tenho de colocar um pouco daquilo que sou dentro do personagem para ajudar e não encontrava saída pra isso, então tive de buscar por meio do preparo com o Luis Mário e me concentrar em algumas coisas que ajudavam. Aí saía.

terça-feira, 3 de março de 2009

No clima de fazenda, Globo reúne o elenco da novela Paraíso


Em total clima de interior, o elenco de Paraíso recebeu a imprensa para uma coletiva, nesta terça-feira (3), nos estúdios do Projac (RJ), da Globo. Além de muitos quitutes típicos da fazenda, repórteres, fotógrafos e elenco contaram ainda com uma seresta, no melhor estilo “moda de viola”, que denunciava o que estava por vir.
De Benedito Ruy Barbosa, o folhetim, que estreia dia 16 próximo, às 18h, é um remake do sucesso exibido em 1982 e conta a história de um amor impossível entre a santinha e o 'filho do diabo'. Nos papéis principais, Nathália Dill e Eriberto Leão.
A atriz veio direto de Malhação, para interpretar sua primeira protagonista. Eriberto já está inteirado com o assunto, afinal, já teve experiências em novelas como Cabloca e Sinhá Moça.
“Ver esse vídeo é uma mistura de 40 mil sensações. Nervosismo, medo, ansiedade...tudo”, disse a morena, ainda sem fôlego com o teaser exibido durante a coletiva.
“Ao mesmo tempo em que sinto medo, a sensação de conquista é muito boa. E o elenco é todo maravilhoso”, avalia a atriz, que na trama será Maria Rita.
De vilã para santinha, Nathália Dill encontra na trama dois nomes de peso: será filha dos personagens de Mauro Mendonça e Cássia Kiss.
“Eles não colocam esse peso de protagonista. São super receptivos e estou aprendendo muito. As coisas são encaradas de forma muito natural e acho que meu maior desafio foi o nervosismo, imposto por mim”.
Na novela, Eriberto Leão vai viver José Eleutério, um homem do interior que, apesar de ter estudado na cidade grande, gosta mesmo de viver no lombo do cavalo. E tanta admiração pela natureza, encontra identificação com o ator.
“Paraíso mostra o verdadeiro interior. Acho que lá podemos ver o Brasil como verdadeiramente é. Na cidade, somos muito influenciados. Lá existe respeito, sinceridade. Temos muito que aprender com eles porque, na verdade, sempre achamos que somos muito malandros”, compara o moreno que, para o papel, teve que aprender a tocar berrante.
“Já sabia montar a cavalo, mas tive que aprender a tocar, para compor o personagem”.
Daniel também poderá ser visto nas telinhas. Após alguns ensaios no cinema, e o recente Menino da Porteira, o cantor agora faz sua estreia em uma novela, como o conquistador Zé Camilo.
“Fiz um laboratório de 20 dias para o filme, mas na novela entrei aos 45 minutos do segundo tempo”, brinca Daniel que, apesar das semelhanças entre os mundos dos personagens, vê grandes possibilidades e desafios com o novo trabalho.
“Apesar das pessoas saberem que não sou ator, sei que as cobranças irão aparecer, e isso me preocupa. Mas, tento levar de forma tranquila e tenho me dedicado bastante”, conta o cantor, que dá um aviso aos fãs:
“Por enquanto, o que pode acontecer é minimizar um pouco o ritmo dos shows. Mas parar, nunca! Cantar é minha vida”.
Paraíso ainda conta com Vanessa Giácomo, Cristiana Oliveira, Kadu Moliterno, Fernanda Paes Leme, Guilherme Berenguer e muitos outros.

Campanha do Daniel no céu, no mar e no ar!


Vamos comentar o brilhante momento de
Daniel
nos quatro cantos da mídia? Então vamos lá:

Hoje,
Daniel no Papo de Amigos / Gazeta às 22:00h
e tem Sábado de dose dupla!
Dia 28/02
Daniel no Raul Gil as 16:00h
e
no Altas Horas as 23:00h

Daniel é o garoto propaganda da
Telesena de 08/03 a 19/04,
com 10 spots por dia
no SBT e na TV Globo

SBT Celular
Daniel estará no ar direto (10 spots/dia)
durante todo o mês de março
com conteúdo do Filme e do CD!



Daniel é o garoto propaganda por
6 meses
da linha de tratotres MF 7100
da Massey Fergusson.
Nessa campanha, além do spot de tv que passará em diversos canais
que tenham a ver com o publico que consome tratores (gente da $.$$$.$$$)
e que vcs podem ver nesse link
http://www.youtube.com/watch?v=Q0tUQRCtJTE
, teremos:
busdoor, outdoor, paineis empena, mídia em rádio e mídia na TV aberta e fechada.
Bem focada no interior do país.

Novela Paraíso - TV Globo

Daniel gravou suas primeiras cenas da nova novela das 18h da TV Globo como "Zé Camilo" em meio a 1,2 mil cabeças de gado. Durante quatro semanas, a produção viajou por Cuiabá, Chapada dos Guimarães, Nobres e Poconé, a porta de entrada do Pantanal, registrando as belas paisagens naturais da região do Mato Grosso. Seu personagem é um músico que faz parte da comitiva e nunca havia montado um típico cavalo pantaneiro. O personagem é um solteiro convicto, mas encanta as moças com o som de sua viola.
Paraíso, Escrita por Benedito Ruy Barbosa e direção geral de Rogério Gomes, conta a história de amor entre o “filho do diabo”, Zé Eleutério (Eriberto Leão), e a “santa”, Maria Rita (Nathália Dill). A jovem foi criada pela mãe Mariana (Cássia Kiss) como santa e enfrentou desde cedo o assédio do povo que procurava a menina em busca de milagres. Prevendo que aquilo poderia acabar em uma grande desgraça, seu pai Antero (Mauro Mendonça) mudou de cidade, sem presumir que a história o acompanharia por toda a sua trajetória. Paraíso é uma adaptação da novela homônima de Benedito Ruy Barbosa, que foi exibida pela Rede Globo em 1982. Estréia dia 16 de março.
Além disso tudo,
O Menino da Porteira - O Filme
tem pré-estreia esta semana:
02/03 - RJ
03/03 - SP
06/03 - Todo o Brasil
e tem campanha de cinema
nas seguintes cidades
a partir de 1º de março:
Aracaju
Bauru
Belem
BH
Blumenau
Brasilis
Campinas
Campina Grande
Campo Grande
Caxias do Sul
Ceará
Cuiaba
Curitiba
Florianopolis
Goiania
Joao Pessoa
Joinville
Juiz de Fora
Londrina
Maceio
Manaus
Maringa
Mogi das Cruzes
Nova Friburgo
Porto alegre
Pres.Prudente
Recife
Resende
Ribeirao Preto
Rio de janeiro
R.gde Norte -estado
Salvador
Santos
Sao Carlos
S.J do Rio Preto
S.José dos Campos
S.Luis
S.Paulo
Sorocaba
Taubaté
Teresina
Uberlandia
Vitória

Segura Peão!!!!